Amanhã faz 31 anos que nasci.
No entanto, hoje, enquanto ajudava um senhor de idade sábia na casa dourada dos seus 70 ou 80, percebi que o momento em que nasci já não volta, essa tábua rasa de experiências e traumas e felicidades, pelo que caminho, sim, e como todos nós, para esse momento que é o último.
Dramatismos à parte, para os quais não sou dada, enquanto ajudava o senhor, caído no chão, branco que nem cal, e lhe agarrava na mão, magoavam-me os olhares desviados. Dei por mim a pensar, e se fosse eu? Jovem que sou? Parariam as pessoas?
Que balanço faria eu da minha vida se estivesse ali estendida no chão e suja? E se ali me ficasse e não houvesse outro dia? Que remorsos teria? Mais do que fiz ou do que não fiz?
E se soubesse que amanhã seria o meu último dia? O que mudaria? Que memórias quero criar para a minha vida? Como faço para atingir a plenitude? O que me falta e do que me posso libertar?
De um momento para o outro eu era aquele senhor. Um futuro ao qual não podemos fugir, mas que podemos escolher melhorar. Não sei como o fazer, agora, mas amanhã faz 31 anos que nasci, e finalmente sei como não quero morrer.
No entanto, hoje, enquanto ajudava um senhor de idade sábia na casa dourada dos seus 70 ou 80, percebi que o momento em que nasci já não volta, essa tábua rasa de experiências e traumas e felicidades, pelo que caminho, sim, e como todos nós, para esse momento que é o último.
Dramatismos à parte, para os quais não sou dada, enquanto ajudava o senhor, caído no chão, branco que nem cal, e lhe agarrava na mão, magoavam-me os olhares desviados. Dei por mim a pensar, e se fosse eu? Jovem que sou? Parariam as pessoas?
Que balanço faria eu da minha vida se estivesse ali estendida no chão e suja? E se ali me ficasse e não houvesse outro dia? Que remorsos teria? Mais do que fiz ou do que não fiz?
E se soubesse que amanhã seria o meu último dia? O que mudaria? Que memórias quero criar para a minha vida? Como faço para atingir a plenitude? O que me falta e do que me posso libertar?
De um momento para o outro eu era aquele senhor. Um futuro ao qual não podemos fugir, mas que podemos escolher melhorar. Não sei como o fazer, agora, mas amanhã faz 31 anos que nasci, e finalmente sei como não quero morrer.
Então muitos parabéns Cusca!! Opá, que vergonha, ninguém faz 31 anos :p
ResponderEliminarSe hoje fosse o meu último dia, uma coisa seria certa... não me arrependia de nada do que fiz, apenas do que (ainda) não consegui fazer. O meu espírito é sempre esse, viver :)
Obrigada :D
Eliminar31 anos bem cultivados no entanto, equivalem para aí a uns 70 ahaha
Concordo contigo, temos de tirar o "sobre" e dar mais valor ao "viver"...porque realmente sobreviver é uma coisa totalmente diferente daquilo que todos devíamos estar a fazer: ser brutalmente felizes :)
Decerto quando estiveres no chão caída e suja vais ter muitas coisas boas para lembrar :) Tu sabes como. Parabééééns minha colega de blog, amiga de tantos anos!
ResponderEliminarTerei sempre lembranças de duas miúdas mta giras a pular ao som dos Linkin e da Madona :p
EliminarObrigada * por tudo
Embora um pouco atrasado, porque só agora descobri o blogue, aqui ficam os meus sinceros parabéns e aproveito para deixar uma confissão, que descobri ao ler Proust, as pequenas memórias são as mais saborosas e muitas vezes são elas mesmo que nos ensinam que a passagem das horas não tem idade.
ResponderEliminarObrigada :) (agradecimento também ele atrasado mas sincero)
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPlenitude? Hum... Não será esse mais um conceito daqueles que vem de dentro para fora? Eu olho para ti amiga e vejo plenitude, para ti e em ti. És o meu maior orguho ;)
ResponderEliminarObrigada :) és especial*
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