O maior desafio nas relações humanas parte da incapacidade das pessoas saberem e agirem em conformidade com o que querem.
Querem tudo, não querem nada e mais do que isso, esperam que no meio da indecisão, haja sempre alguém igualmente indeciso que os acompanhe na sua incapacidade de querer e fazer.
Para cada sonho, existe uma falta de vontade inerente para trabalhar e de sacrificar o necessário para construir uma estrutura sólida. Para cada desejo, existem desculpas que se inventam, prioridades que não se definem e tempo perdido em modo barata-tonta.
O mundo gira como se fosse tudo eterno, tudo remediável, num processo de desculpabilização e alheamento das consequências das suas acções. Ninguém se importa com ninguém, porque ninguém se dá o bastante para se importar. Famílias não se constituem, antes, fragmentam-se porque os seus elementos são incapazes de criar prioridades válidas.
Os país descarregam nos filhos as frustrações do que não foram, os filhos farão o mesmo aos seus. Os casais querem tanto juntos, fazendo tão pouco juntos, desconhecidos de si mesmos, em que tudo é prioridade fora o casal que julgam ser. Os homens querem namoradas, não mulheres; as mulheres querem filhos, não homens. Assim se criam núcleos de famílias que nunca o serão.
Hoje é um dia triste.
Virão outros que não o serão.
Querem tudo, não querem nada e mais do que isso, esperam que no meio da indecisão, haja sempre alguém igualmente indeciso que os acompanhe na sua incapacidade de querer e fazer.
Para cada sonho, existe uma falta de vontade inerente para trabalhar e de sacrificar o necessário para construir uma estrutura sólida. Para cada desejo, existem desculpas que se inventam, prioridades que não se definem e tempo perdido em modo barata-tonta.
O mundo gira como se fosse tudo eterno, tudo remediável, num processo de desculpabilização e alheamento das consequências das suas acções. Ninguém se importa com ninguém, porque ninguém se dá o bastante para se importar. Famílias não se constituem, antes, fragmentam-se porque os seus elementos são incapazes de criar prioridades válidas.
Os país descarregam nos filhos as frustrações do que não foram, os filhos farão o mesmo aos seus. Os casais querem tanto juntos, fazendo tão pouco juntos, desconhecidos de si mesmos, em que tudo é prioridade fora o casal que julgam ser. Os homens querem namoradas, não mulheres; as mulheres querem filhos, não homens. Assim se criam núcleos de famílias que nunca o serão.
Hoje é um dia triste.
Virão outros que não o serão.
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