Avançar para o conteúdo principal

Desafio : Foca no Foco

Imagem retirada do Google

Pois bem, difícil não é querer alguma coisa, difícil é saber o que se quer e ser perseverante no caminho para lá chegar.

Daniel Goleman define Foco como o Motor Oculto da Excelência. E é. 

Num mundo de oportunidades com tanto por onde escolher, estímulos a "torto e a direito", pessoas e coisas que nos chegam de todas as formas, via SMS, via chamada, via Facebook, via Instragam, via televisão, um dos maiores desafios é manter o Foco. Direccionar a nossa atenção para o "importante", desligando-nos quando necessário do "acessório".

Parece-me que nesta loucura desenfreada a que chamamos dia-a-dia, pecamos por falta de um direcionamento eficaz das nossas energias em prol da concretização dos nossos objectivos. 

Vejamos, às vezes temos fome, caminhamos em direcção à comida, encontramos uma pessoa conhecida, damos por nós à conversa, e "olha que se passou o tempo da hora de almoço, vou ali engolir algo à pressa". Ou então, no meio de uma tarefa que às vezes decidimos (ou decidiram por nós?) ser urgente, entre papeis remexidos, ficamos presos a ler um email da "Anabela, dos Recursos Humanos" sobre como fazer saladas em frascos.

FOCO. Não é só o masculino da palavra foca. Prestar atenção, estar verdadeiramente no Momento Presente, aplicar a nossa dedicação numa tarefa e conclui-la, definir objectivos concretos, realistas, determinados no tempo, organizar o nosso tempo, criar um plano de acção, comprometermos-nos activamente perante nós e os outros, meditar e não "medeitar", Coaching e não "couching" (uma letrinha muda tudo, não é?). Estes são apenas alguns passos que acredito serem uma mais valia nesta arte de estar mais atento à vida.

Ficam aqui dois vídeos para pensarmos sobre o assunto (focadamente, claro!)

                          Um fofo                           e                              Um do Génio das Emoções 


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Sobre o Caso Ronaldo

Quem me conhece sabe que não sou uma Feminista. Posso até parecer, por considerações do público geral, mas não sou nem me considero. Sou, sim, indubitavelmente Humanista e muito orgulhosa de ser Mulher. Não aceito o conceito de sexo fraco e muito menos a sensação de impotência que muitas vezes vem associada à palavra " vítima ". Não defendo quem acha que todo o flirt é assédio, nem uso tshirts com hashtags porque para mim cada caso é um caso e tornar um acontecimento numa tendência e uma tendência numa certeza absoluta nunca levou nada a lado nenhum que representasse uma real e profunda mudança de comportamentos.  Nunca como hoje se falou tanto de violência sexual, mas apesar de nos inícios dos movimentos sociais que por aí andam, como uma onda de mudança, tanta coisa boa e válida se ter dito, parece que agora novas marés trazem lixo generalista , daquele que envenena as boas causas. Isto dito, espero que não surjam equívocos sobre o que vou falar. Do caso em si p...

Não Quero Ser Feliz.

A Felicidade transformou-se num bem de consumo. Capitaliza-se a palavra, como se fosse uma marca. Coloca-se o Ser Feliz na vitrine das redes sociais e nas estantes do mercado de bairro da moda, no rótulo de tudo o que nos impingem para comprar. Feliz é quem mostra amostras de Felicidade barata, lowcost, com filtros Pop. Ora, então, não quero Ser Feliz. A Felicidade vem em pacotes. Vem de avião na foto da praia #blessed . Dizem até que a Felicidade vem nos pratos de comida, como acompanhamento, entre as batatas e o arroz. Vejo a Felicidade por aí, espalhada, dispersa em Feminismos #beyourself , lado a lado com a mesma Felicidade que diz que ser fit é que é, porque os magros são Felizes... mas os gordos também...porque se aceitam...fazem bem...mas eu vou para o ginásio tirar umas selfies no espelho #workhardplayhard ... mas ser gordo é Ser Feliz, se partilharmos fotografias das estrias e da celulite... Senão não é Ser Feliz, é só ser gordo. Ora, então, não quero Ser Feliz. A Felicidade...

Sobre o Casamento e a Maternidade (parte 2)

Ui... agora é que o caso se torna mais grave... Se escolher não casar já causa celeumas diversas, escolher não ter filhos eleva as discussões a um nível mais profundo. Luta pelo direito a frequentar os mesmos espaços que os homens, luta pelo direito ao voto, luta pela igualdade de direitos e condições de trabalho, luta, inclusive, pelo direito de poder escolher continuar ou terminar uma gravidez, mas e então a luta pelo direito de escolher não ter filhos sem sofrer represálias sociais ou familiares? É sobre essa que falamos hoje. A sociedade programa as mulheres para viverem no limbo entre a emancipação e a tradição. Exige de nós que sejamos suficientemente independentes para alimentarmos a economia, ao mesmo tempo que exige que continuemos a ser as principais cuidadoras do lar e das crianças. Mulher que cuida da casa e do marido é quadrada, antiquada, mas mulher que não passa a ferro e não cozinha é quase inútil. Mulher que trabalha muito é má mãe, mulher que não trabalha é pre...